Teixeira "esclarece" regras para sua saída na CBF e descarta Marin
Em uma assembleia geral extraordinária com os presidentes das 27 federações estaduais, nesta quarta-feira à tarde, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio de Janeiro), Ricardo Teixeira decidiu continuar na presidência da entidade, apesar dos rumores de uma possível renúncia ou afastamento do cargo.
Mais do que isso, ele deu um drible no "grupo de golpistas" que seria liderado pelos paulistas Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista, e pelo vice José Maria Marin, que ocupou uma vice-presidência há três anos após a morte de Nabi Abi Chedid, que tinha livre trânsito e respeito entre os cariocas.
Para evitar o que alguns partidários chamavam de "avanpço dos abutres" Ricardo Teixeira decidiu, inicialmente, não pedir a sua renúncia do cargo e, muito menos, pedir o seu afastamento mesmo que de forma temporário, com uma possível alegação de problema médico ou familiar. Ele aproveitou a assembleia geral para sentir o seu eleitorado, ficando claro as federações que estavam ao seu lado e contra ele.
Regras bem claras
Tanto que Teixeira deixou bem transparente aos presentes a sua delicada situação à frente da entidade. Ele tem sido alvo de uma série de acusações de corrupção, tanto em termos nacionais como também em envolvimento na Fifa. E também fez questão de explicitar tudo que prevê o estatuto da entidade.
Sobre a sua possível saída do cargo, me princípio, descartada, ficou definido que se ele renunciar o cargo será mesmo ocupado pelo vice-presidente mais velho. Caso o dirigente renunciasse, assumiria, de acordo com o estatuto, o vice-presidente mais velho: José Maria Marin, de 79 anos, ex-governador de São Paulo e apadrinhado por Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF).
Se o presidente da CBF pedisse licença, no entanto, poderia escolher qualquer um dos cinco vices. O de maior confiança é Fernando Sarney, filho do Presidente do Senado, José Sarney, ex-presidente do Brasil.
Quem entra
E Ricaro Teixeira fez questão de comunicar aos presidentes das federações o seu desejo caso aconteceça algum fato que o obrigue a deixar o cargo no futuro, antes ou durante a Copa do Mundo do Brasil, de 2014. Ele quer Fernando Sarney no cargo.
Tanto que cogitou que Marin deve ocupar o seu cargo como presidente do Comitê Organizador Local da Copa em caso do afastamento de Teixeira. Com isso, Marin não sentaria na "poltrona do poder" e muito menos governaria como marionete de Marco Polo del Nero. No poder desde 1989, Ricardo Teixeira tem mandato na CBF até 2015. Mas ao longo dos anos acumulou inimigos e desafetos. Um deles é a presidenta do Brasil, Dilma Rouseuf, que teria mágoas antigas de Teixeira por situações vividas ainda no governo Lula.
A presidenta, inclusive, teria feito cargo na Fifa para a destituição de Teixeira ou mesmo sinalizado uma possível intervenção na CBF. Mas foi alertada pela Fifa de que isso causaria "danos irreparáveis para a realização da Copa em 2014".
Fonte/FutebolInterior
Em uma assembleia geral extraordinária com os presidentes das 27 federações estaduais, nesta quarta-feira à tarde, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio de Janeiro), Ricardo Teixeira decidiu continuar na presidência da entidade, apesar dos rumores de uma possível renúncia ou afastamento do cargo.
Mais do que isso, ele deu um drible no "grupo de golpistas" que seria liderado pelos paulistas Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista, e pelo vice José Maria Marin, que ocupou uma vice-presidência há três anos após a morte de Nabi Abi Chedid, que tinha livre trânsito e respeito entre os cariocas.
Para evitar o que alguns partidários chamavam de "avanpço dos abutres" Ricardo Teixeira decidiu, inicialmente, não pedir a sua renúncia do cargo e, muito menos, pedir o seu afastamento mesmo que de forma temporário, com uma possível alegação de problema médico ou familiar. Ele aproveitou a assembleia geral para sentir o seu eleitorado, ficando claro as federações que estavam ao seu lado e contra ele.
Regras bem claras
Tanto que Teixeira deixou bem transparente aos presentes a sua delicada situação à frente da entidade. Ele tem sido alvo de uma série de acusações de corrupção, tanto em termos nacionais como também em envolvimento na Fifa. E também fez questão de explicitar tudo que prevê o estatuto da entidade.
Sobre a sua possível saída do cargo, me princípio, descartada, ficou definido que se ele renunciar o cargo será mesmo ocupado pelo vice-presidente mais velho. Caso o dirigente renunciasse, assumiria, de acordo com o estatuto, o vice-presidente mais velho: José Maria Marin, de 79 anos, ex-governador de São Paulo e apadrinhado por Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF).
Se o presidente da CBF pedisse licença, no entanto, poderia escolher qualquer um dos cinco vices. O de maior confiança é Fernando Sarney, filho do Presidente do Senado, José Sarney, ex-presidente do Brasil.
Quem entra
E Ricaro Teixeira fez questão de comunicar aos presidentes das federações o seu desejo caso aconteceça algum fato que o obrigue a deixar o cargo no futuro, antes ou durante a Copa do Mundo do Brasil, de 2014. Ele quer Fernando Sarney no cargo.
Tanto que cogitou que Marin deve ocupar o seu cargo como presidente do Comitê Organizador Local da Copa em caso do afastamento de Teixeira. Com isso, Marin não sentaria na "poltrona do poder" e muito menos governaria como marionete de Marco Polo del Nero. No poder desde 1989, Ricardo Teixeira tem mandato na CBF até 2015. Mas ao longo dos anos acumulou inimigos e desafetos. Um deles é a presidenta do Brasil, Dilma Rouseuf, que teria mágoas antigas de Teixeira por situações vividas ainda no governo Lula.
A presidenta, inclusive, teria feito cargo na Fifa para a destituição de Teixeira ou mesmo sinalizado uma possível intervenção na CBF. Mas foi alertada pela Fifa de que isso causaria "danos irreparáveis para a realização da Copa em 2014".
Fonte/FutebolInterior
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